Luta
Luta
Sento-me à beira da estrada, vagueando o olhar
Entre pedras, ruas, calçadas, vejo armas em tons de fantasia
Vejo o autocarro passar cheio de vidas vazias, tristes
Quando não percebo que mais triste é a minha
Ando, parando, ficando louco, louco de raiva, paixão, saudade
Por fim o cansaço ganha, a batalha perde-se
O sangue jorra, a alma escoa-se
Recebo o abraço da noite, perdida entre beijos de ódio e paixão
Deixo-me ir, perdido perante mais uma batalha terminada
Tudo isto vai acabar um dia, talvez com a loucura, talvez com sangue
Sei que luto, sei que perco, sei que venço, sei que choro, sei que rio
Sei
Não consigo parar de lutar...
João Alves (Janeiro/04)
2 Comments:
O autor continua a observar tudo e a deixar esperança!!
acho bem. a luta (distinga-se de guerra) leva-te ao alcance.
vejo, pela primeira vez, a tua página. gostei. está acolhedora.
devo-te um pedido de desculpas: não queria começar por comentar onde há já tantos deles. talvez seja mania... ou talvez não. seja o que for, é sempre um olá.
a paz com as moscas. =)
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